Porque as bizarrices cotidianas devem ser comentadas

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Revelação

Deixa eu contar uma coisa aqui para vocês:

Falou de mim às 17h00, não deu 17h15 e eu já estou sabendo, certo? Este é um poder muito raro, que poucos humanos têm e, na minha opinião, provavelmente está relacionado a uma paranoiazinha da qual sofro chamada "mania de perseguição".

Portanto, sintam-se à vontade para colocar meu nome em tranças de Matildes. A vida, a boca, a cara de bosta e o problema são todos seus, ajam da maneira que melhor lhes convier.

Mas estejam a par de que eu e o cosmos somos bem parceiros e essa amizade, infalivelmente, constrói um cenário que possibilita a mágica de fazer com que absolutamente tudo chegue aos meus ouvidos. 

Outro detalhe importante é o fato de eu não relevar nada. Maledicências cujo alvo seja eu não são esquecidas, levo tudo pro túmulo. Além disso, sou um ser humano extremamente vingativo e rancoroso, o que é absolutamente normal para uma pessoa que se enquadra na minha categoria da espécie, a gente ruim. 

Não esperem barracos, não aguardem o dia em que levantarei minha bunda da cadeira para tomar satisfações e jamais pensem que eu vou gastar meu inexistente tempo livre planejando qualquer tipo de retaliação palpável, digamos assim. Que eu sou calabresa, mas não aprovo violência/babaquice/gritaria/exposição, essas coisas que configuram SER RALÉ.

Resumindo, a mensagem é mais simples do que todos imaginam, uma vez que galera tem uma certa dificuldade em entender coisas escritas, já que saber ler não é, definitivamente, o grande talento desa maravilha de gente que por algum motivo indeterminado veio a ser de minhas relações: meteu o pau em mim? Botou meu nome na fofoca? Formou rodinha para me difamar ou proferiu qualquer crítica que não proceda? Inventou ou deduziu algo sobre minha vida, atitudes, comportamento? Colocou palavras na minha boca? Teve a audácia de me comprometer moralmente?

To sabendo de tudo, hein. Tenho mais aliados, olhos e ouvidos por aí do que a maioria dos boçais possa um dia vir a imaginar e, o mais importante, tenho também um caderninho. O futuro existe, tenham isso em mente.

Te cuida, manezada.

Beijos.

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